domingo, 5 de julho de 2009

Sometimes you got to stop and smell the roses...


Na maioria das vezes, só paramos para pensar quando já é tarde de mais… Quando deveríamos parar, pensar e tentar tirar alguma conclusão acerca do que nos envolve não o fazemos. E reiteramos este erro vezes sem conta. E porquê?

O ser humano é um animal tão pejado de racionalidade que, regra geral, acaba por ser o supra sumo da imbecilidade!


Não sou perfeita, ninguém o é, mas empenho-me em agir correctamente, muito embora o meu juízo de correcto possa divergir do dos demais. Desvendei em mim, nestes últimos meses, capacidades que ignorava por completo. Sofrer penosamente e consentir que continuem a infligir-me dor fará de mim uma sofredora nata? Não sei….

Optei, ultimamente, por não o ser, isto é, tenho tentado distanciar aquilo que sei fazer-me sofrer. E tenho estado a sair-me bem, muito embora, por vezes, o vazio pareça sufocar-me…


O que nos leva a nós, seres humanos, seres superiores a qualquer ser, deixarmo-nos comprometer por este dédalo tecido de dor?....Também não sei…


Sinto que toda a minha vida tem sido de provação, sofrimento, melancolia, desespero, com alguns laivos de felicidade.

Sinto que hei-de abandonar esta vida, deixando para trás tudo isto, sem nunca ter encontrado aquilo que procuro.

E o que procuro eu?

A felicidade suprema?

E o que será a felicidade suprema?

Talvez seja diferente de indivíduo para indivíduo…

Talvez….

Neste momento, toda a minha vida se desenrola em torno de “talvez”….


Adiante, pois estou já a fugir do tema que me trouxe aqui…


Smell the roses, seize the day, carpe diem, enjoy the moment…

Tento, ao máximo, aproveitar o momento, principalmente com aquilo que mais prazer me dá.

Porém, quando se antevê um futuro próximo em tudo semelhante com um passado bem presente, é impossível “cheirar as rosas”.

Como poderia eu deixar-me levar pelo momento quando sei que o mesmo não passa de uma efémera ilusão?...


Teimei, durante bastante tempo, contra a minha razão, as minhas convicções, na esperança de conseguir vergar algo.

Falhei….o salgueiro reverencia o vento mas nunca verga….


Como tal, resta-me trilhar em frente e não olhar para trás. Viver o presente sem chorar o passado e focando-me no futuro.

É este entendimento que me desapega da cama todas as manhãs, me dá alento durante o dia e me faz sorrir quando todo o mundo luta para me ver chorar….

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